Journal of Racial and Ethnic Social Equality

Inclusão e diversidade, uma pauta obrigatória da sociedade

Luiz Carlos Trabuco Cappi — Wed, 13 Jul 2022 00:00:00 -0300

Mais do que um tema restrito a discursos e retórica política, o binômio inclusão e diversidade se tornou uma pauta permanente, definitiva e obrigatória no dia a dia da sociedade moderna. O período histórico de discriminações e exclusão social pelos critérios de renda, gênero e raça está sofrendo claramente uma revisão objetiva sobre valores e propósitos. A igualdade, felizmente, está na ordem do dia.

A Conexão das pautas da descriminalização da cannabis e encarceramento em massa

Patrícia Villela Marino — Wed, 13 Jul 2022 00:00:00 -0300

O Instituto Humanitas360 é uma organização sem fins lucrativos com sede nos EUA (501.c3), que possui um escritório regional no Brasil. Trabalhamos para construir sociedades mais justas e igualitárias em diversos países da América Latina, com apoio de nossos conselheiros e colaboradores na Colômbia, Chile, Uruguai, México, Argentina, Bolívia e Guatemala, além de nossas equipes no Brasil e EUA. Nosso propósito é promover a diminuição da violência, cidadania ativa, justiça climática e transparência

JRESE

Valdir Martins — Wed, 13 Jul 2022 00:00:00 -0300

Depois de muito trabalho de organização, é com satisfação que se apresenta à comunidade científica e aos profissionais de organizações públicas e privadas o primeiro número da revista de equidade social e etnico-racial. A Journal of Racial and Ethnic Social Equality (JRESE) nasce com a missão de contribuir para documentar o progresso da literatura destinada a compreender, abordar e, por fim, endereçar apropriadamente as disparidades sociais com base em raça e etnia.

Faculdades e Universidades Historicamente Negras (FUHNS)

Clifford Jaylen Louime, Keith C. Simmonds, Joseph V. Jones — Wed, 13 Jul 2022 00:00:00 -0300

Faculdades e Universidades Historicamente Negras (FUHNs) são o que se poderia chamar de “dons que continuam se transmitindo”. Além dos benefícios econômicos óbvios, as FUHNs de fato formaram a maioria dos profissionais afro-americanos. De professores a médicos, juízes e engenheiros, os ex-alunos de FUHNs são conhecidos por não apenas fortalecer as comunidades negras em que vivem, mas também melhorar a vida dos cidadãos com os quais interagem em todo o mundo. Na verdade, as FUHNs forneceram liderança e modelos não apenas para a comunidade afro-americana, mas para os EUA como nação e para o mundo como um todo. Aqui estão alguns exemplos: o líder dos direitos civis, Martin Luther King Jr. formou-se na Faculdade Morehouse em Atlanta, Geórgia. Juiz da Suprema Corte, Thurgood Marshall matriculou-se na Universidade Lincoln na Pensilvânia e na Faculdade de Direito da Universidade Howard em Washington, DC, bem como Kwame Ture, (Stokely Carmichael), graduado pela Universidade Howard e ex-presidente de Gana, Kwame Nkrumah, Universidade Lincoln. A atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, também é graduada pela Universidade Howard. Estas são apenas algumas personificacões da excelência negra que mudaram a cultura e o mundo, que ajudaram a estabelecer as bases para continuarmos carregando a tocha hoje. As FUHNs continuam a ser foco de grandes realizações, criatividade, cultura e liderança negras. Eles continuam sendo uma parte integrante e importante da paisagem americana.

Variações e dinâmicas socioeconômicas intraétnicas do negro brasileiro:

Itaquê Santana Barbosa, Nicolau Agostinho Sambé — Wed, 13 Jul 2022 00:00:00 -0300

O artigo apresenta os resultados iniciais de uma pesquisa sobre as diferenças e dinâmicas socioeconômicas intraétnicas do negro brasileiro. Especificamente, explora os dados categoriais da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios Contínua (PNADc), de 2012 a 2018, se atentando às variações entre pretos e pardos. Faz isso à luz da ideia de que pardos sempre estariam numa situação socioeconômica melhor que os pretos, mostrando que no mais das categorias de resposta isso não ocorre. Também analisa as variações da não aderência dessa ideia aos dados no tempo e nos diferentes aspectos da realidade captados pela pesquisa, expondo alguma sustentação dessa ideia em certos aspectos da realidade social de transformação mais lenta, tais como a propriedade de bens imobiliários

Divulgação voluntária de políticas corporativas para a promoção da equidade étnico racial nas empresas brasileiras.

Janaina Cássia Grossi, Raphael Vicente — Wed, 13 Jul 2022 00:00:00 -0300

No contexto de elevada pressão para que empresas se comprometam com a promoção da equidade racial, este artigo tem como objetivo desenvolver uma forma de avaliar a equidade étnico racial baseada em indicadores-chave para a promoção da equidade e fornecer um panorama das práticas adotadas e publicamente divulgadas nos websites corporativos das empresas brasileiras de capital aberto em relação à promoção da equidade étnico racial. Para tanto, os websites foram visitados em busca de 12 itens julgados relevantes para que a companhia estabeleça uma comunicação material deste compromisso. Os principais resultados apontam que mais de 20% das empresas listadas na B3 não apresentaram nenhum conteúdo de interesse público para promoção da equidade étnico-racial em seus relatórios ou websites. Da pontuação, que poderia variar de 0 a 12, a média geral foi de 2,25. 50% das empresas listadas apresentou até 2, dos 12 itens procurados nos websites corporativos, 75% das companhias publicizaram até 3 dos 12 itens. A companhia de melhor pontuação obteve 9 dos 12 pontos. Também se identificou que as empresas de maior porte tendem a reportar mais itens de interesse acerca da promoção de equidade. Além disso, as empresas listadas no nível superior de governança corporativa estão ausentes do conjunto de empresas com pontuação nula. No geral, o resultado indica que a divulgação e o compromisso público com a promoção da equidade étnico racial ainda é insipiente e está aquém do desejado e que não há divulgação material e transparente nos websites corporativos acerca deste aspecto.